Benfica - Porto: o rescaldo

Ok. Agora mais a frio, depois de uma profunda meditação sobre o assunto, já posso comentar o último derby mais a fundo neste nosso espaço de confraternização literária. O que é que se passou? Que motivo - ou motivos - fez acontecer esta desgraça nacional e acentuou ainda mais a crise profunda que nos assola? Eis a minha visão do que aconteceu naquela fatídica noite.


Bem, o desenho da minha interpretação da táctica usada é, por si só, esclarecedor. Mas vamos por partes:

• nº 99 - Vítor Baía: contagiado pela gripe das aves. O frango que mandou caiu-lhe mal e apanhou uma gastroentrite;
• nº 4 e nº 12 - Pedro Emanuel e Bosingwa: constantes pedidos de socorro ao (Super-)Pepe que lá foi aguentando a defesa enquanto conseguiu. Nada de mais a dizer destes dois jogadores, a qualidade de Bosingwa fala por si só. Ambos laterais adaptados e inadequados ao lugar;
  
• nº 14 - (Super-)Pepe: além do trabalho que lhe estava destinado, teve que fazer o trabalho dos seus colegas da defesa (o que num esquema com 3 defesas nunca é boa notícia!). Ainda subiu no terreno para partir a espinha a uns quantos jogadores do benfica;
• nº 18 - (Super-)Paulo Assunção: como a imagem indica, fez tudo. Cortou, distribuiu (fruta de vez em quando), passou, desmarcou, etc etc. Correu todo o meio-campo e ainda toda a defesa. Estava em todo o lado;
• nº 8 - Lucho Gonzaléz: não fazia puto de ideia do que tinha que fazer em campo. Passou o tempo todo parado a tentar perceber qual o seu papel naquele desastre. Teve tempo para provocar um penalty, mas como era sobre o Petit logo lhe foi perdoado (obviamente!)
• nº 16 - Raul Meireles: o "especialista" em remates de segunda linha (ou não)! Passou o jogo a fazer grandes passes de 30 ou 40 metros para ninguém;
• nº 25 - Ivanildo: o miúdo atrapalhou-se com o gigante do Alcides e todas as fintas que tentava faziam-no voltar ao lugar de onde saíra. Não teve tempo para mais;
• nº 7 - (Super-)Quaresma: não podia fazer mais. O Léo já estava de tal forma partido que se continuasse arriscava-se a levar um processo-crime em cima. Os seus centros tele-guiados deram sempre de caras com uma dupla de pontas-de-lança infernal (para a própria equipa);
• nº 9 - McCarthy: passou o jogo a dormir. Há relatos de que nem chegou a entrar em campo, embora já tenham sido negados;
• nº 28 - Adriano: não sabia bem o que fazer, por isso pelo seguro optou por ficar ali quietinho no seu canto, sem correr muito, não fosse ele cansar-se;
• Sobre os suplentes nada a registar, excepto a ineficácia típica do Lisandro Lopez, habitual trapalhice do Jorginho e falta de jeito prá bola (com os pés) do Hugo Almeida;
• Boneco de neve: este boneco, no esquema lá em cima, é obviamente o nosso querido treinador Cu Adrianse com o seu ar frio e sereno. Não, não leram mal. É mesmo Cu. Alguém que faz tanta merda junta não pode ser Co, tem mesmo que ser Cu não acham?

Para acabar, apresento a minha proposta de táctica para os próximos jogos:



Ou seja, qualquer táctica serve desde que o Cu Adrianse não esteja por perto a "tentar ajudar o futebol português"! E esperemos que o Porto não vá jogar à Holanda!